Os Cristãos no Paquistão são uma minoria desprezada e perseguida. A maioria só consegue encontrar emprego nos trabalhos mais sujos, perigosos e mal remunrados. Jennifer e sua família estão entre os muitos Cristãos escravizados por dívidas em uma das 20.000 olarias do país, presos em uma vida de trabalho exaustivo e sem esperança de escapar.
Ouça Jennifer e seu pai, Yaqoob, contarem sua história. Conheça os desafios desoladores que essa família enfrentou e como eles transformaram o medo e o desespero em esperança, amor e resiliência.
Quem é Jennifer?
Jennifer é uma menina de oito anos que vive em uma área rural pobre de Punjab, no Paquistão. Ela e sua família são Cristãs, o que as deixa marginalizadas e vulneráveis à persegiução de extremistas da maioria Muçulmana. Eles vivem na pobreza e precisam trabalhar em condições horríveis para colocar alimento na mesa.
Jennifer, uma jovem Paquistanesa, lê a Bíblia com sua mãe e seu pai.
Como é a vida dos Cristãos no Paquistão?
A vida dos Cristãos no Paquistão é muito difícil e, muitas vezes, perigosa. O país é aproximadamente 94% Muçulmano, com a pequena minoria de Cristãos vivendo como cidadãos de segunda classe. A perseguição é generalizada e, muitas vezes, violenta. Devido à discriminação, muitos Cristãos têm os empregos mais mal remunerados e, frequentemente seus filhos enfrentam a hostilidade de alinos e até mesmo de professores em escolas administradas pelo governo por causa de seu amor por Cristo.
“É difícil conseguir uma educação em escolas normais,” diz Jennifer, “porque as pessoas não nos amam tanto: elas nos batem e nos punem.”
Um dos lougares em que é comum os Cristãos trabalharem são as olarias (fábrias de tijolos). Vinte mil olarias estão em operação no Paquistão, sendo que a maioria dos trabalhadores são Cristãos que têm de suportar condições horrpiveis e um salário tão baixo que é quase impossível viver.
Um dos Cristãos que está enfrentando esse trabalho árduo é o pai de Jennifer, Yaqoob.
Espera-se que os Paquistaneses escravos das olarias produzam até mil tojolos por dia em condições extremas.
Como é a vida dos Cristãos escravizados nas olarias?
Os trabalhadores de olarias ganham aproximadamente apenas R$ 32,30 por cada mil tijolos – isso corresponde a um dia inteiro de trabalho. Como os salários são muito baixos, muitas famílias não têm dinheiro para sobreviver a momentos de crise, como doenças ou quando as condições climáticas ruins obrigam as olarias a fechar temporariamente. Isso significa que eles não têm outra opção a não ser pedir dinheiro emprestado a altas taxas de juros aos proprietários das olarias para alimentar suas famílias. Essas dívidas fazem com que as famílias se tornem escravas de seus empregadores. A família de Yaqoob é uma delas.
Muitas crianças também têm que ajudar os pais nas olarias, trabalhando em longas e exaustivas jornadas para que a família possa se dar ao luxo de colocar comida na mesa.
Jennifer nos disse, “Trabalhar na olaria é muito difícil, trabalhamos sob o sol quente e nos invernos gelados, mas como eles trabalham sozinhos, eu vou com meus pais e tomo conta do sofrimento deles porque me preocupo com eles.”
O que aconteceu quando Yaqoob não conseguiu pagar seu empréstimo?
Um dia, os cobradores de emprestimo foram à casa de Yaqoob exigindo o pagamento daquele mês, dinheiro que ele simplesmente não tinha. Eles ficaram furiosos com ele e o ameaçaram.
Mas como Yaqoob não podia pagar, ele foi comprado por outra olaria, isso fez com que toda a família fosse forçada a se mudar e Jennifer não pôde mais ir à escola.
“Eu estava muito assustada porque eles estavam com muita raiva do meu pai,” lembra Jennifer, “Não podíamos nem sair de casa. Eu achava que íamos morrer. Eu costumava orar, ‘Que Deus nos ajude a pagar esses empréstimos para que possamos ter uma vida.’”
Jennifer e seu pai, Yaqoob, fazem orações, pedido ao Senhor que os ajude.
Como o Ajuda Barnabas socorreu a família?
Quando o Ajuda Barnabas soube da difícil situação da família de Jennifer, entrou em cena para ajudar. Com a ajuda do pastor da família, Hamid Iqbak, o Barnabas pagou todas as dívidas da família, os libertando da escravidão.
O Pastor Hamide disse, “Pessoalmente, achei que era meu privilégio me tornar um canal de bênção e me tornar uma fonte bênção que vem de Deus e de Seu povo por meio do Ajuda Barnabas!”
Depois de libertar a família de suas dívidas, o Ajuda Barnabas também ajudou Jennifer a se matricular em uma escola Cristã financiada pelo Barnabas perto de sua casa. Quando perguntamos o que ela queria fazer quando crescesse, Jennifer nos disse, “Quero ter dinheiro suficiente para poder pagar as dívidas de outras pessoas e libertá-las.”
Um Pastor Cristão está ao lado de uma família Cristã que teve suas dívidas quitadas.
Você pode ajudar mais famílias Cristãs como a de Jennifer?
Embora tenhamos feito um progresso incrível e libertado centenas de famílias da escravidão até agora, ainda há muitas outras presas ao trabalho incessante e às dívidas inescapáveis das olarias do Paquistão. Você pode ajudar.
Por favor, considere, em espírito de oração, fazer uma doação ao nosso projeto para pagar as dívidas dessas famílias e libertá-las. Qualquer quantia, por menor que seja, vai contribuir muito para ajudar essas famílias a escapar da escravidão nas olarias.
DOE agora
Ore conosco
Por favor, junte-se a nós em oração pelos Cristãos marginalizados no Paquistão:
- Oramos por Jennifer, Yaqoob e sua família. Agradecemos por sua contínua esperança e fé no Senhor, mesmo em circunstâncias tão difíceis. Pedimos a Jesus que continue cuidando deles no início de sua nova vida e que os guie para um futuro feliz e seguro.
- Oramos pelos Cristãos no Paquistão que sofrem tanto por sua fé. Pedimos que eles mentenham sua confiança em Deus e não percam a esperança, apesar dos desafios impossívies que muitos deles enfrentam.
- Oramos, especialmente por aqueles que permanecem escravizados nas olarias, para que Deus cuide deles e abençoe o trabalho do Ajuda Barnabas para que possamos libertar o maior número possível deles.